domingo, 22 de fevereiro de 2015

O que pôr na bagagem?



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Quando você pensa, ou sonha, em viajar a primeira coisa a ser feita é a escolha do lugar para onde se quer ir. Existe muito sentimento envolvido neste momento, pois a expectativa, a ansiedade e o desejo em pôr o pé na estrada afloram-se! Passado este momento, vem aquela fase em que o sonho sai do campo da imaginação e começa a materializar-se. A data da viagem é definida e a partir daí tudo começa! Desde a escolha dos locais para visitar (museus, monumentos, locais históricos), locais para comer (restaurantes, cafés), locais para entretenimento (parques de diversão, musicais, peças de teatro, shows, festas), como se locomover (alugar carro, passagens de ônibus ou trem), até hotéis e as fatídicas passagens áreas. Isso tudo é necessário para se ter ideia de quanto custará a tão sonhada viagem e começar a organizar-se financeiramente.
Mais próximo da partida, começa a preocupação do que pôr na mala. Novamente, fazer escolhas são necessárias. Sem dúvidas, um fator é determinante: a duração da viagem. Quantos dias, ou mesmo semanas fazem toda a diferença. O passo seguinte é olhar para o guarda-roupas e então arrumar as malas! Na prática, 1/3 do que será colocado nela você usará. Mesmo assim, ela ficará esturricada de coisas. A volta da viagem é o problema, pois pelo menos uma mala a mais voltará com as compras feitas pelo caminho (pensando na melhor das hipóteses) e junto dela vem o excesso de bagagens...
Anos atrás, escutei alguém dizer que a nossa vida pode ser comparada a uma bagagem. Ao longo dos dias, meses e anos, vamos acumulando nela diversas coisas. Boas ou ruins, servem de experiência para que, ao olhar para dentro, possa-se recordar momentos importantes e que trouxeram algum aprendizado, algum crescimento. Lá é possível encontrar também ferramentas que auxiliarão para encarar um desafio presente ou mesmo futuro. Neste momento, você depara-se com algo que nenhum de nós consegue controlar: o tempo. As marcas da sua passagem são sentidas e refletem-se nitidamente no corpo. Faça a seguinte experiência: procure uma foto que tenha pelo menos um ano (ideal que ela tenha vários anos) e observe-a. Pense em como estava a sua vida, ou a sua bagagem (sua experiência ou maturidade) naquela época. Agora vá a um espelho e olhe-se, volte a foto, o que mudou?



Tudo aquilo que fazemos no momento atual vai para dentro da nossa bagagem de vida. Isso faz parte das nossas escolhas, independentemente se a ocasião nos impulsionou a tomá-la, sempre opta-se por alguma coisa. Você já deve ter visto, ou mesmo feito, a experiência de uma pedra ser jogada dentro d’água. O efeito que é gerado após a pedra submergir são diversas ondas em formato de círculos. O mesmo ocorre com cada escolha que fazemos. Ela reflete não só em nossas vidas, mas em tudo aquilo que nos rodeia. Não se passa pela vida sem deixar algo de bom ou até mesmo ruim nela. Esse tempo passado chamamos de legado.
Passados quase 2 meses do início da aventura de correr a minha primeira maratona, quando parei para escrever esse artigo nesse domingo fiquei olhando tudo aquilo que já coloquei na minha bagagem. Analisei cada dia que ficou armazenado. Como numa fotografia, peguei essa recordação e fiquei contemplando-a. Me fez lembrar de como estava me sentindo, qual era o meu pensamento. Pude até ver que estava com alguns quilos a mais que hoje já suei a maioria deles. Acima de tudo, olhei a foto que segue abaixo. Nessa foto fiquei por vários instantes olhando e refletindo. Acredite, essa foto foi colocada na minha bagagem ontem!

#VINIRUN (Jardim do Lago, Canoas - RS)

Essa menina de jeito meigo ao meu lado correndo é a minha maior fã, minha maior parceira, minha companheira, meu staff oficial, minha confidente, minha amiga e alguém que quero viver muitos km juntos. Ela mudou e muda minha vida em muitos aspectos e posso ver o quanto mudei e mudo a dela também. Assim como a pedra que cai na água, consegui produzir um efeito na vida dela através do esporte. Algo que acredito, algo que vivo e escolho diariamente. Ela sempre diz que é difícil me acompanhar, mas me enche de orgulho ver que de alguma forma estou contribuindo no crescimento dela. Somos seres que vibram e ao vibrar influenciamos tudo o que nos rodeia. Deixamos legados para as pessoas e o melhor de tudo é que podemos escolher o que queremos deixar. Faça sua bagagem ser simples e leve, lembre-se que 1/3 dela é que o realmente importa. O restante muitas vezes é excesso e paga-se caro quando chegamos ao destino final. Qual legado você está deixando? Convido você a permitir-se olhar para dentro. Coragem, nem sempre é fácil!

Até a próxima semana!


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Km de Meditação


Peregrinação JMJ Rio 2013


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Barulho de trânsito, seu vizinho discutindo, música alta, a televisão... Aí você se pergunta: “Onde está o botão ‘para tudo que eu quero descer?!’”. Existem momentos em que a única coisa que você precisa é parar. Você certamente sentiu ou sente frequentemente esta necessidade. Pode ser apenas ficar longe da agitação, ou apenas não fazer nada. Na frenética vida dos grandes centros urbanos, algo que seria simples torna-se extremamente complicado. Vivemos tão conectados que o nosso despertador é o celular, ou seja, você já começa o dia recebendo algum input externo. Um amigo comentou isso comigo nesse réveillon e me fez pensar seriamente. Quando eu relaxo, me desligo, ou melhor, quando eu me permito fazer isso? Pare e pense agora na sua vida. Seu dia também começa com o seu celular? Será que isso é certo?! Ok, para a praticidade do dia-a-dia é quase impossível não ser assim. Será mesmo?!
Retirar-se é um período em que você faz um recolhimento, em que você faz uma meditação. Nos últimos 2 anos, pelo menos 5 vezes ao ano, faço um retiro. Esses são os meus momentos de apertar aquele botão que falei no início e ir na contra mão do que é usual. Pratico o ato de pensar e cresço como pessoa. O pensar que comento não é aquele compromissado do tipo, “o que vou fazer hoje?”, “quais as pendências”, não! Este pensar que me refiro é sobre o EU, o que ando fazendo, uma reflexão. Perguntei tempos atrás a um amigo querido que é frei, Paulo Inácio de Bom Fim, o que significava o capuz do traje franciscano. Dizia ele que o ato de pôr o capuz é fechar-se para o mundo e abrir-se para si. São momentos em que consegue-se meditar, fazer minutos de silêncio, rezar.
No dia-a-dia busco mais momentos além desses 5 que vivo intensamente num final de semana. Meu avô materno tem o hábito de todos os dias, muito cedo, levantar e preparar um chimarrão. Tomar chimarrão é algo da cultura gaúcha, passado de geração em geração. Perguntei a ele uma vez, por que acordar tão cedo? Dizia ele que sempre foi assim, desde pequeno, era algo comum ao iniciar o dia. Questionei novamente: “Tu não assiste televisão? Lê um jornal ou assiste um tele jornal?” Raramente ele fazia outra coisa enquanto tomava chimarrão. Era um momento dele, uma forma de iniciar o dia. Depois disso, ele passava ao rádio, jornal ou tele jornal. Pedi então que me ensinasse a preparar um chimarrão e, desde lá, antes de ir trabalhar procuro fazer isso. Ok, tem dias em que só acordo a tempo de vestir uma roupa e sair de casa para não me atrasar. Preciso desse momento para o meu “windows” cerebral iniciar.

Tradição gaúcha, chimarrão!


Quando comecei a correr em 2012, descobri que, ao fazer isso, conseguia chegar nesse mesmo nível de manhã cedo, “pensar vazio”. Normalmente os treinos são momentos em que eu estou só. Começo um processo de meditação, km de meditação! Inicio esse processo ao prestar atenção na minha respiração. Tento equilibrar a atividade cárdio-respiratória e acabo concentrando-me nessa atividade. Quando sinto que achei o ponto, começo a pensar no ritmo que estou impondo ao treino. Tento achar o pace indicado na planilha que o professor passou, sigo em frente. Logo após esse ritual inicial, meu dia começa a passar pela cabeça como numa retrospectiva (normalmente, corro à noite durante a semana). Continuo correndo, km após km. Chega um ponto em que não se tem mais o que pensar, aí vem aquele “pensar vazio” que falava. Passo minutos do treino assim, relaxo a mente enquanto o corpo sofre a estafa do treino. Quando atinjo um ápice de cansaço, o EU, começa aquele processo que comentei no segundo artigo que postei. Aí me condiciono a criar uma meta temporária. Visualizo algo no meu percurso, um prédio distante, uma árvore, algo que em possa mudar o meu foco da dor e do cansaço e consiga seguir até lá, até aquela marca. Cada pessoa tem seu método, é algo particular, mas o mais importante é que faça sentido. Tem pessoas que correm ouvindo música. Eu não consigo, mas se faz sentido e é o gatilho para manter o foco é o que vale.

Manter o foco com a ajuda de um amigo nos meus 1º 21km
  
Foco é o fator predominante de tudo o que falei até este ponto. Seja fazer um retiro, seja acordar cedo e tomar chimarrão, seja correr. Dizia o presidente da empresa que trabalho: “manter o foco é o ato de dizer não às centenas de outras coisas”. Ele tem razão, pense nisso por um instante. Quantas coisas tentam interromper uma atividade que você precisa dedicar a atenção? Enquanto corro, tudo pode tirar o foco, por isso que, quando estou no ápice do cansaço, criei esse mecanismo de pequenas metas temporárias renováveis a cada vez que as alcanço. Meu cérebro condiciona todos os esforços para atingir aquilo. Não importa qual uso que você fará, mas essa ferramenta te levará a fazer muitas coisas, a percorrer muitos km. Te fará por vezes pensar, ou apenas não fazer nada. Procure a sua forma e vá em frente!

Até a próxima semana!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Planejamento não é acertamento



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Formado em Administração, com MBA em Gestão de Negócios, se tem algo que sei é que planejamento não é acertamento! Em maio de 2015 completo 10 anos de carreira na maior varejista de moda do país. Durante todo este período, posso dizer que 6 anos foram ligados diretamente ao que me especializei, planejar. Desde o sortimento de lojas ao planejamento financeiro de compra de marcas, adquirindo uma expertise nesse tema. Aprendi que planejar é, na verdade prever.
Quando lembro em previsão me vem à mente o sentido de orientação, caminho ou rota. Como que se buscasse um norte, uma referência. Logo, vem a imagem de uma bússola. Instrumento mais conhecido da "Era dos Descobrimentos”, algo indispensável a todo e qualquer navegador, porém, como apoio ao seu uso, fazia-se necessário um mapa cartográfico para fazer as devidas correções à informação bruta recebida de tal instrumento. Ela foi o que permitiu aos primeiros viajantes explorarem por mar ou terra dando impulso ao novo!

  
Tal feito da engenhosidade humana inspiraram muitas outras pessoas a inovarem, a buscar novas oportunidades. Confesso que também sempre me inspirou e faço uso da mesma ideia dos primeiros viajantes. Como? Hoje encerrou-se a primeira planilha de treinos que o meu professor passou. Não foi nada fácil, mas nada mesmo, percorrer esse pequeno caminho. Com a minha “bússola” em mãos (neste caso, meu celular através de um app da Nike+) e mais o “mapa cartográfico” recebido de um profissional experiente (neste caso, a planilha de treino que citei a pouco) tracei a rota da maratona, lá está meu norte, a linha de chegada dos 42,195km!


Ao longo destas 5 semanas tive que me planejar, e muito! Desde a alimentação aos horários de sono e compromissos após um dia de trabalho. Me exigiu dedicação. Sem dúvidas, para aqueles primeiros viajantes, isto não deveria faltar. Pense como era, sem um Google para responder onde fica o próximo porto. Difícil, não?! Eis o desafio! Tive que me adaptar ao novo, criar uma nova rotina. Peguei papel e caneta e fui analisando todos os impactos que treinar intensamente me traria. O item 1 da lista foi as horas de sono. Sempre dormi pouco, entenda-se pouco como ir dormir à meia noite e acordar às 5h (eu considero pouco!). Mas o dia-a-dia, a rotina errônea, a zona de conforto, acabam naquele pensamento “depois eu vejo isso”. Ah, a arte de procrastinar! Artimanha do EU que comentava no post da semana passada.
Passei, então, ao item 2, alimentação. Incluí mais frutas no cardápio, mais sementes (sim, sementes, como granola, entre outros) e as refeições foram fixadas de 3 em 3 horas. Muitos anos de acompanhamento nutricional (desde a época em que lutava jiu-jitsu como esporte de competição e que tinha que manter um peso “x” por conta da categoria que lutava), trouxe algum conhecimento sobre o meu corpo. Claro que não recomendo que cada um faça o que achar na sua cabeça! Eu peguei a última orientação que a nutricionista tinha passado, quando tinha um ritmo de treinos como estou tendo agora como base. Algo provisório até a consulta com ela sexta-feira que vem (13/02). A busca de um profissional é sempre a melhor opção, pois o biotipo muda de pessoa a pessoa. Aproveito e já faço um check up geral com exames de sangue.
Essas foram as mudanças prioritárias, dormir e comer bem: a combinação de sucesso. Aliado a isto vem os treinos... O item 3 da lista. Aí é que a “porca torce o rabo”, como diria minha mãe. O fator tempo é o que faz toda a diferença para mantermo-nos firmes no objetivo final. Com a planilha de treino em mãos fui à luta, ou à rua! Lá encontro os dias em que treino, os dias em que descanso (o chamado, day off), os tipos de treinos e a intensidade deles. Essa sem dúvida foi a parte mais dolorida de todo esse processo. Além disso, a cada treino uma organização diferente. Durante a semana estou procurando correr às 20h por conta do sol já estar quase se pondo e o calor ser menor. Nos domingos, vou às 7h, pelo mesmo motivo dos dias da semana e também porque acabo acordando cedo e aproveito melhor o dia. Tem toda a parte da hidratação e suplementação que muda também.


Esse foi o planejado, mas claro que na prática a coisa muda! Tive dias em que dormi pouco, em que fui treinar bem tarde, tipo 22h, em que a alimentação não rolou porque não fui no supermercado repor o que faltava de alimento, dias em que deixei para organizar roupa e os lanches do dia de manhã antes de ir ao trabalho (esse eu aprendi que não dá para fazer). A previsão é... aguardem os próximos posts!



Até a próxima semana!


domingo, 1 de fevereiro de 2015

A batalha do EU




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Você já teve aquela sensação de estar rodeado de pessoas e sentir-se só? Às vezes estamos junto de quem conhecemos e mesmo assim essa sensação aparece como um pop-up (sempre indesejável). Nosso cérebro é uma caixinha cheia de surpresas, pois prega peças, ou, em outras palavras, nos sabota num grande duelo contra o “EU”. Na corrida não é diferente, lá está você e o seu “EU”. Sim, por mais que seus amigos, ou grupo de corridas estejam juntos, os kms que virão cabem a você desbravá-los e vencê-los. Domingo passado vivi este duelo, estava junto de um amigo para fazer o treino de longão, mas mesmo assim o que cada um ia correr era único e exclusivamente seu. Corremos 12km juntos e segui os outros 5km literalmente sozinho. Nesse momento, percebi o que escrevo, estive sozinho desde o primeiro km!
Do 1km ao 4km, o “EU” dizia: “O que você está fazendo num domingo 7h da manhã correndo? Vai dormir!”. Ignorei a informação e segui, vencendo essa etapa da batalha e crendo que os kms seguintes seriam melhores. A partir daí e até o décimo km volta o “EU” a dizer: “Tchê, tu não entendeu?! Olha a dor nas panturrilhas, a sede, o calor do sol! E aí?!”. E aí que quase concordei, mas segui. Os km seguintes foram realmente mais tranquilos e quando terminei o treino veio aquele sentimento de dever cumprido. Meu professor tinha me passado a meta de 17km em 1h35, fechei em 1h26! Naquele momento, todo o esforço fez sentido, me empoderei de que sou capaz. Dessa vez a batalha era minha, mas o “EU” disse: “Me aguarde nos próximos treinos, estarei lá!”. Ele nunca falta aos treinos...
Houve outros treinos, e novamente a mesma coisa voltou a ocorrer, fui avisado! Entretanto, em um dos treinos, algo novo aconteceu. Sempre penso e trago comigo que Deus fala ou age nos detalhes, basta estarmos atentos. Ia fazer um treino chamado fartlek (ritmo fraco e forte continuamente, sem parar) e, naquele dia específico, as dores nas panturrilhas estavam além do normal. Tinha trabalhado o dia todo, dormido pouco na noite anterior... Quando cheguei ao Parcão (parque Moinhos de Vento em Porto Alegre) pensei: “Hoje mereço um day off, treinei puxado todos os dias!”. Terminei de pensar isso e esse rapaz passa por mim. Dava para ver que recém tinha terminado de se exercitar. Não sei se apenas caminhou ou talvez até tenha corrido, mas naquele momento veio uma vergonha sem tamanho. Instantaneamente, as dores e o cansaço haviam passado. Concluí o treino e foi um dos melhores dos últimos tempos.

Parcão (Parque Moinhos de Vento Porto Alegre - RS)
Motivação: eis o algo novo que comentei. Essa ferramenta nada mais é do que um impulso interno que nos leva à ação. A palavra sugere exatamente isso: motivo + ação. Ela age sobre o seu pensamento, modifica sua atenção, trabalha sua emoção e dá o start para a ação. Envolve anseios, desejo, força, sonho e esperança. Fica a pergunta: qual a sua motivação? Você sabe? Ano passado fui atrás desse entendimento. Passavam-se 9 anos que trabalhava na mesma empresa e aí comecei a me perguntar: “Será que é aqui mesmo que vou desenhar minha carreira? Por que ainda estou aqui?”. Buscando dar um novo rumo para a minha carreira, ingressei num processo de coach com o Tiago Teixeira da Potencializa-se. Poderia escrever um artigo só desta experiência e ainda assim faltariam páginas, mas o que me atenho a dizer é o que aprendi sobre motivação. Mapeei meu perfil com a ajuda desse profissional e descobri quais são os meus mecanismos motivadores, aquilo que me faz levantar da cama, o que dá sentido as minhas ações. Mudou minha vida, pois hoje consigo empregar a energia que aprendi a controlar em tudo o que faço, inclusive num treino de corrida!
Muitas semanas ainda virão, estou terminando apenas a 4ª de 23 semanas. Quais os desafios que me aguardam? Hoje é o calor e as dores, daqui alguns meses será o frio, a chuva, a preguiça, o cansaço, as lesões... Enfim, muita coisa virá, mas como disse no artigo da semana passada (Desafio!), o que mais importa é todo esse aprendizado que estou vivendo até a linha de chegada. Encerro com a frase que vi no Instagram dias atrás. 

Até a próxima semana!